"Ai, que insensatez...que insensatez que você fez..."
Vamos aprendendo solteiros, para quando chegar a nossa hora...
Antes que doa e que feridas sejam abertas, é necessário cuidar da flor do amor que, em algum dia, foi aliança de duas almas.
Antes do lamento, é importante não esquecer que sem maturidade a união fenece e que, num minuto, se podem destruir duas pedras fundamentais de um relacionamento: a confiança e o respeito.
Como é difícil resgatá-los, depois que o coração esqueceu a razão e escolheu pensar só em si e deixou de cuidar do outro...
Como é difícil resgatá-los, quando o que acreditávamos existir se evapora...
Viver a dois depende da confiança e do respeito para que haja paz e amor entre o casal.
Viver a dois não é viver encarcerado, sem qualificar seus próprios desejos e necessidades, não é deixar de cultivar seu próprio espaço, mas é incompatível com uma liberdade incondicional, onde eu faço o que quero, quando quero, onde quero e com quem quero.
Viver a dois é uma opção da maturidade, de um tempo em que estar com o outro é resultado de um escolher livre e de uma escala de valores onde eu posso ser eu mesmo com o outro, sendo capaz de fazer acordos, de expressar com sinceridade o que sinto e de colocar o necessário limite para a criança e o adolescente que coexistem dentro de mim.
Viver a dois na maturidade inclui o perdão e o arrependimento real, pois sem eles a porta para uma nova chance jamais se abrirá.
Viver a dois é opção de quem quer ser amado porque deseja amar.
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